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30 janeiro 2007

"Prós E Contras" RTP

Assistimos na noite desta Segunda-feira um debate de excelência na RTP, onde além de algumas exaltações, foi um programa positivo e que contribuiu em parte para ficarmos mais esclarecidos.

Com uma Qualidade de excelência da Jornalista Fátima Campos Ferreira, podemos assistir a um programa, sem dúvida “Serviço Público”. A Fátima está de Parabéns, pois é uma profissional que sabe se impor e moderar um debate. Para quem pretende seguir a Comunicação Som/Imagem como eu, é sem dúvida uma excelente escola em Jornalismo, sem descorar outros nomes. Mas aqui importa referir que o programa “Prós e Contras”, é um, senão o melhor programa de debate da televisão portuguesa.

Apesar do público ser um público por vezes desobediente, pois não entende que em Televisão há tempos, há som e imagem. E para o Espectador, uma imagem num debate, onde mais do que um fala ao mesmo tempo, não passa nada. É um tempo de ouro completamente desperdiçado.

É de louvar o leque de convidados que estavam na primeira fila. Gostei muito de ver a Catarina Furtado e a Ana Brito e Cunha, a Lídia Jorge..., entre outras personalidades. A participação destas pessoas foi extremamente gratificante e enriqueceu muito o programa desta Segunda à noite.

Obrigado Fátima por ter a coragem e ousadia de levar para o palco da Televisão temas actuais e de interesse público, onde o público é chamado a participar. Deveria ser mais vezes. Com todos os riscos que se sabe, a participação do público quer em estúdio quer por telefone, é uma mais valia para um programa de debate. Há sempre opiniões, comentários, perguntas importantes que são uma mais valia um debate.

28 janeiro 2007

RTP repete filme

Pela segunda vez num espaço de um a dois meses, se não estou em erro, a RTP, no principal canal, repete o mesmo filme na Última Sessão: 24 HORAS PARA SOBREVIVER “24 HEURS POUR SURVIVRE”. É de lamentar que a RTP o faça.
Não vejo nada de mal que aja a repetição de um filme de vez enquanto, mas num espaço tão curto, não por favor. A alternativa seria mudar de canal, mas que canal? A RTP no canal A2: estava a passar um filme antigo, mas que perdeu o meu interesse. A SIC e a TVI, ambas com um filme violento, e de violência, basta a que este Governo está a causar aos portugueses.
Bem sei que algumas pessoas dentro da RTP, e algumas com responsabilidade, estão ali a segurar com unhas e dentes, e sabe-se com que argumentos, o seu “tacho”. Mas por favor tenham em atenção à repetição dos filmes. Um filme não é a mesma coisa que um programa temático e de interesse público. Basta analisarmos com rigor os estatutos da RTP, e concluímos que a RTP peca muito em termos de Serviço Público. E este serviço Público compete ao canal principal, e não empurrar certos conteúdos de interesse público para o segundo canal, que como sabemos tem poucas audiências. É um canal selectivo. Aliás, vejo mais a 2:, do que os outros canais.

08 janeiro 2007

Rádio Voz de Alenquer 21 anos ... PARABÉNS

"in" DN António Pires Vicente/Vila Franca de Xira

"Começámos no contexto dos rádios amadores, através de um grupo de alenquerenses que montou um stand na Feira da Ascensão; foi daí que nasceu a ideia de criar uma rádio na Vila Presépio", conta ao DN José Manuel Inácio, presidente da Rádio Voz de Alenquer (RVA).Juntamente com Augusto Gonçalves, Mário Alberto Catarino, Duarte João d'Oliveira, Henrique Selerico e José Paulo Garcês, foram assim dados os primeiros passos na aventura. Tudo a medo, até porque ninguém sabia como fazer uma rádio. "Felizmente contámos com o apoio de alguns mecenas para comprar o nosso primeiro emissor. Emprestaram-nos uma mesa de mistura, um microfone e um gira-discos, e assim iniciámos as emissões no dia 6 de Janeiro de 1986", reforça o fundador da RVA.
O estatuto de "rádio pirata" - inicialmente apenas com três horas de emissão ao fim-de-semana, depois com seis horas, mais tarde com 12 - perdurou até 31 de Dezembro de 1989. Ronda Folclórica, que ainda hoje integra a grelha de programas, Desporto, 16 Rosas, Miscelânea Musical, Balde de Cultura e Três Dimensões deram nome aos primeiros programas da estação, que mais tarde abriu espaços de informação local e regional.
As emissões foram retomadas em 1 de Abril de 1990, já dentro da legalidade, tendo-se registado "uma receptividade muito grande da população, que contribuiu com apoio monetário, através da recolha de fundos, para custear as despesas", enfatiza. A rádio, que apostou na música portuguesa como matriz de identidade, estende-se do Alentejo, Estremadura, englobando Grande Lisboa, e Ribatejo, emitindo nos 93.5 e 100.6 em FM.
O principal objectivo da RVA "é a construção de uma sede própria, na periferia de Alenquer", assume José Manuel Inácio, que acrescenta que a estação vai começar a emitir online muito brevemente. "Teremos a oportunidade de levar a emissão aos nossos emigrantes, através da Internet (www.radioalenquer.com), correspondendo assim a um velho anseio de muitos dos nossos conterrâneos", conclui o homem forte da Voz de Alenquer, que, aos 66 anos, ocupa uma grande parte do seu dia-a-dia a garantir que a rádio que ajudou a nascer continue "no ar".


Quanto a mim, aqui vão os meus parabéns sinceros. Sei perfeitamente que nos tempos que correm, não é tarefa fácil se manter uma Rádio Local a laborar, e principalmente com uma emissão continua em directo, como é o caso da RVA. Mas quem está de parabéns, são os ouvintes. Porque é por eles e para eles que esta Rádio transmite programas e conteúdos que vão de encontro ao tipo de público nas zonas, onde maioritariamente esta Rádio é escutada.
É certo que quem faz uma Rádio é o ouvinte, mas quem está por trás dos microfones, ou das produções dos conteúdos, deverá ter a responsabilidade de dar ao público o que ele gosta, e o que é considerado fundamental para o seu crescimento e conhecimento.
Louvo o trabalho desenvolvido no programa "Bom Dia Amigos", que embora raramente escute, e o que me levou a escutar foram os bons comentários feitos pela minha Querida Mamã de afinidade - Mariana - que falou tão bem do programa, que decidi espreitar. Confesso que não faz o meu tipo, mas gosto de ouvir. Se escutarmos as outras Rádios, ou estão no automático a dar musica de injecção, ou então os programas das madrugadas são gravados. E escutar as pessoas a participarem, é como se fizéssemos parte deste elo. E numa Rádio Local, cria-se, o que nas outras dificilmente é possível, que é a cumplicidade que se cria com os ouvintes e com os Animadores.
Tenho um grande carinho, respeito e estima pelas pessoas que escutam a RVA. Só lamento não ter cobertura em Lisboa, limitando-me a escuta apenas pela net. Mas em relação ao programa "Bom Dia Amigos", louvo a preocupação que existe principalmente por parte da Dora em dar ao auditório em pequenas doses, conteúdos de interesse. É como já referi noutro Blog, o Público pode ser reeducado e habituado a coisas diferentes.
Mas o "Bom Dia Amigos", segundo consegui perceber, um programa da autoria do Rogério Justino, com quem ainda tive o prazer de falar como ouvinte. Mas é admirável, o carinho que as pessoas têm pelos animadores, e mesmo depois de se ausentarem do programa, os Ouvintes ainda falam deles - Rogério, Sara... -. Isto é sinal de que o trabalho desenvolvido toca e chega às pessoas.
Sei que faz falta na Grande Lisboa um programa com outros conteúdos, que marque a diferença e vá ao encontro de outros ouvintes que limitam-se a escutar a RENASCENÇA com as madrugadas, que se não estou em erro são gravadas, ou então as limitações da ANTENA1. Enfim, mas sobre isto, sugiro uma visita ao seguinte endereço: http://coisasquetal.blogspot.com/2006/12/radio-voz-de-alenquer.html.
Os Ouvintes da noite, são pessoas muito especiais. É de veras importante, para quem faz Rádio, ter consciência que alguém está a escutar, e mesmo que seja apenas uma pessoa, essa pessoa merece todo o carinho, respeito e atenção. É preciso conhecer o auditório para se ir ao encontro do Público.
Mas se as emissões se inciaram 06 de Janeiro de 1986, afianl são 21 anos, e não 20. Ou fiz mal as contas? Confesso que sou mais de letras do que de números.
Parabéns a todos quantos trabalham e colaboram na RVA, principalmente aos ouvintes. São eles os maiores colaboradores.